Cena 1 – Eu e três amigas num café de shopping:
– Meninas, não conto nada! Imaginem que conheci um bofe perfeito naquela agência de encontros, sai com ele uma noite, ele adorou tudo e … sumiu.
– Mas que idiota! Rebatemos indignadas.
– Sei não, respondeu a amiga que, completando um ano de sua gastroplastia, magra e linda, começou a perder cabelos desesperadamente.
– A gente se atracou dentro do carro. Mão naquilo, aquilo na mão, puxa daqui, de lá. Fui para casa doida, mas resisti bravamente. No dia seguinte, o bofe me contatou no MSN e, com a maior cara de pau perguntou:
– Vem cá, ainda sobrou algum cabelo na sua cabeça? De manhã, percebi que tinha uma verdadeira peruca no meu carro.
– Ah, mas eu não te expliquei que era assim mesmo pelo menos por um tempo? Se você quiser, pago a aspiração do carro.
O bofe não respondeu. Deve estar procurando o posto mais próximo. Canalha!!! Mas daqui, rogo-lhe uma praga:
– Hás de ficar careca, seu fdp!!!
Cena 2 – Ainda no mesmo café e no mesmo shopping com as amigas:
A loira ao telefone:
– Alô? Dr. Tortura? Como vai o senhor? E ai já conseguiu dar andamento ao meu pedido? Doutor, estou sendo torturada por essa gente. Quando vai acabar a minha tortura?
– Gentem, mas do que se trata? Perguntei curiosa, o homem é da polícia, barra pesada? Vai torturar quem?
– Nada disso, respondeu a loira todas serelepe, ele é meu advogado e o nome dele é …. ….. Tortura (aki preservo a identidade do doutor).
Agora me digam: Alguém ai conhece ou tem alguém que conheça a família Tortura? (a não ser, é claro, os que passaram pelos corredores e celas do DOI-CODI, nos escuros tempos da ditadura. Pois é, a loira conhece.
Cena 3 – Salão de beleza, tentando fazer as unhas:
Ao meu lado, uma jovem também tratava as mãos. Nossas cadeiras estavam praticamente coladas, tão pequeno era o espaço. Se ela respirasse fundo, provocaria um vácuo no meu pescoço.
Terminada a manicure, nossa amiguinha decidiu fazer também o pedicuro. Sem perda de tempo tirou um pé de tênis com o outro pé, o outro tênis com o um e num gesto digno de Houdini, sacou uma das meias e balançou no ar bem…NO MEU NARIZ!!!
DEPOIS DIZEM QUE EU SOU RABUGENTA!!!
É, essa vida é mesmo uma festa. O palco está sempre montado. Refletores acesos. Ora somos protagonistas, ora público, mas o legal mesmo é que em apenas um dia é possível ver novidades às pencas; É só olhar em volta, embarcar na loucura e depois contar tudinho num blog.
Beijos e até!
Muitooooo bom!!!!!!! E o melhor eh ver tudo isso ao vivo!hahahah!!!!Só nao eh tragico, pq acaba sendo engraçado!!!Melhor ouvir tudo isso do q ser surdo, ne???? No final a gente se diverte!!!!
KKKKK! Imagino vc, em todos os lugares, com as anteninhas ligadas em busca de inspiração e de personagens para o blog! Parece alguém que EU conheço.
Escrever crônicas dá onda e não engorda. Mas vicia!!! Tamo junto nessa, parceira!